O projeto visa reestruturar o uso das áreas verdes do Jardim Santo André, com foco na preservação ambiental e no desenvolvimento urbano integrado, visando impedir o avanço de ocupações irregulares, principalmente em áreas de risco. O bairro foi escolhido devido à sua densidade demográfica, que comporta cerca de 35 mil moradores e seis assentamentos: Lamartine, Dominicanos, Cruzado, Missionários, Campineiros e Toledanos.
O prefeito Paulo Serra destacou que o principal objetivo do projeto é proporcionar qualidade de vida para os moradores da região. Ele ressaltou que a floresta urbana buscará envolver as pessoas e conscientizá-las sobre a importância de preservar o Jardim Santo André.
O investimento a longo prazo para implementar a floresta urbana será de R$ 2,1 bilhões, incluindo ações como educação ambiental, mobilização social, recuperação ambiental, implementação da agrofloresta e do turismo ecológico, entre outros. Além disso, está prevista a criação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) na região, o que permitirá estabelecer um conselho para gerir de forma participativa as decisões sobre o desenvolvimento sustentável.
O coordenador de projetos da GIZ, Daniel Wagner, ressaltou que a escolha de Santo André para o projeto demonstra um enfoque robusto e centrado na questão, já que a cidade foi uma das seis selecionadas entre 170 projetos apresentados em todo o país. Ele destacou que a GIZ e o Ministério das Cidades atuam em melhorias nos municípios por todo o país, e escolheram Santo André devido à proposta integrada de desenvolvimento urbano e sustentável.
Portanto, a implementação da floresta urbana no Jardim Santo André representa um passo importante para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da região. O envolvimento da comunidade e o estabelecimento de medidas concretas para proteger as áreas verdes e o patrimônio natural são essenciais para que o projeto alcance seus objetivos.
