Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente do Banco Central Europeu afirma que próxima medida será corte de juros se inflação continuar em queda.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) e também presidente do Banco de Portugal, Mário Centeno, fez declarações recentes sobre a trajetória da política monetária europeia, indicando a possibilidade de um corte de juros caso a inflação continue em queda nos próximos meses. O dirigente fez tais comentários durante a abertura do Fórum Banca, evento promovido pelo Jornal Económico, na cidade de Lisboa.

Centeno afirmou que, embora não seja possível prever exatamente quando esse corte de juros acontecerá, é certo que a política monetária seguirá nessa direção. Ele acredita que, se a inflação continuar a cair conforme o cenário atual sugere, será possível iniciar um ciclo de normalização das taxas de juros. Segundo resumo em vídeo reproduzido pela emissora portuguesa RTP3, o dirigente destacou a importância de aproximar os juros de seu nível neutro de forma gradual, mantendo as condições financeiras restritivas pelo tempo que for necessário para combater a inflação.

As declarações de Mário Centeno ecoaram em meio a um momento desafiador para a economia europeia, que enfrenta pressões inflacionárias e incertezas relacionadas à recuperação pós-pandemia. A possibilidade de um corte de juros já vinha sendo especulada por analistas e investidores, e as palavras do presidente do BCE alimentam ainda mais essas expectativas.

As declarações de Centeno também podem ter impacto nos mercados financeiros, com os investidores monitorando de perto os rumos da política monetária europeia e suas possíveis consequências. A sinalização de um corte de juros em meio a um cenário de desaceleração da inflação pode ser interpretada como um movimento proativo por parte das autoridades financeiras, visando estímulo econômico e mitigação de pressões deflacionárias.

Nesse contexto, as palavras de Mário Centeno ganham relevância e podem influenciar as expectativas e decisões de agentes econômicos em toda a Europa. Resta aguardar os próximos desdobramentos e a reação do mercado diante da possibilidade de um novo capítulo na política monetária do BCE.

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