A causa da morte chocou a todos, com a ruptura da bolsa de Douglas, uma membrana localizada na parte inferior do abdômen, entre o útero e o reto. Um rompimento deste tipo ocorre em situações específicas, como quando a pessoa tem endometriose, durante um ato sexual violento, um sexo mais vigoroso, ou com a introdução de algum objeto.
O advogado representante da família de Lívia, Alfredo Porcer, afirmou que a estudante de enfermagem não tinha histórico de cirurgias anteriores ou problemas de saúde que pudessem explicar o rompimento da bolsa. No entanto, ressaltou a necessidade de aguardar os resultados do Instituto Médico Legal (IML) e dos exames toxicológicos para obter mais conclusões.
Além disso, Porcer informou que solicitará à justiça acesso às mensagens trocadas entre a estudante e o jogador, assim como as imagens das câmeras de segurança do prédio onde o atleta reside. Ele busca esclarecer se houve consentimento para a relação sexual, se houve violência ou se outras pessoas estavam presentes no momento.
O advogado de defesa do jogador afirmou que não teve acesso ao atestado de óbito e ressaltou a importância dos resultados técnicos e científicos para chegar a quaisquer conclusões. Segundo o boletim de ocorrência, o jogador afirmou à polícia que não houve uso de drogas ou álcool durante o encontro e que a relação sexual foi realizada sem o uso de objetos.
No funeral, familiares e amigos prestaram homenagens emocionadas à jovem torcedora corintiana, enquanto a polícia investiga o caso. A causa da morte ainda é considerada suspeita e a polícia ratifica que o jogador prestou socorro à Lívia antes de seu falecimento.
Diante de tão trágica situação, resta aguardar os desdobramentos das investigações para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte prematura de Lívia Gabriele da Silva Matos e trazer paz e justiça à sua família.