Os saques têm ocorrido durante a madrugada, quando a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal se ausentam da rua, deixando a segurança a cargo de vigilantes informais contratados por comerciantes em busca de proteção.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o patrulhamento é realizado de forma dinâmica e de acordo com a necessidade, porém, os empreendedores da região continuam inseguros. O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas, prometeu um reforço de 2.000 policiais na região central, porém, a presença efetiva das forças de segurança ainda não é constante durante a noite.
Durante a tarde, a presença policial é mais intensa, com viaturas da PM estacionadas em pontos estratégicos e rondas periódicas realizadas pela GCM. No entanto, à noite, a situação é completamente diferente, com poucos policiais visíveis e apenas uma viatura da PM circulando de forma apagada.
Os comerciantes e moradores da região reclamam da falta de policiamento noturno, alegando que a presença constante das forças de segurança durante o dia e a ausência à noite têm contribuído para os saques e a sensação de insegurança. Além disso, a proximidade com a cracolândia agrava a situação, tornando a região mais vulnerável.
Para evitar os saques, comerciantes sugerem a remoção dos usuários de drogas das proximidades da rua Santa Ifigênia. Além disso, o presidente da União Comercial de São Paulo destacou que a solução não está apenas na quantidade de policiais, mas na necessidade de polícia com autonomia e autoridade.
Com a falta de policiamento durante a noite, a rua Santa Ifigênia fica vazia e desprotegida, com comerciantes e moradores preocupados com a possibilidade de novos saques. A presença de usuários de drogas cortando a rua durante a noite também reforça a sensação de insegurança no local. A situação tem gerado insatisfação e medo entre os frequentadores da região, que clamam por uma resposta efetiva por parte das autoridades de segurança pública.