Esta é a segunda vez que a recuperação judicial da empresa é suspensa. Em setembro do ano passado, a Justiça de Minas Gerais já havia determinado a suspensão do processo.
A controvérsia em torno da empresa começou em agosto, quando a 123milhas decidiu suspender as emissões de passagens e pacotes da linha Promo, com datas flexíveis, que tinham previsão de embarque entre setembro e dezembro do ano passado. Tal medida motivou questionamentos por parte da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e a abertura de um inquérito pelo Ministério Público de São Paulo para investigar a empresa.
Além disso, em agosto do mesmo ano, a Justiça havia deferido o pedido de recuperação judicial da empresa. No entanto, a suspensão atual da recuperação judicial da 123milhas coloca em evidência a complexidade e a controvérsia que cercam o caso, com a empresa passando por um período de turbulência e investigação.
Diante desses acontecimentos, a situação da 123milhas permanece incerta e sujeita a uma série de questionamentos legais, o que representa um desafio significativo para a empresa e suas operações no setor de viagens e turismo. A resolução dessas questões, incluindo a definição dos novos administradores judiciais e a avaliação das condições financeiras das empresas envolvidas, será fundamental para o desdobramento do caso e para a estabilidade futura da 123milhas.