Repórter São Paulo – SP – Brasil

Banco do Brasil reduz taxas de juros após corte da taxa Selic pelo Copom em 0,5 ponto percentual.

O Banco do Brasil anunciou, nesta última sexta-feira, uma nova redução nas taxas de juros cobradas em diferentes linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas. A medida foi tomada após o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, fixando-a em 11,25% ao ano. As novas taxas, conforme divulgado pelo banco, entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 5.

De acordo com o Banco do Brasil, os cortes podem resultar em redução de até 0,04 ponto percentual nas taxas de juros, dependendo da modalidade de crédito. Para os clientes pessoa física, a diminuição será percebida em linhas como crédito consignado para o setor público, empréstimo com desconto em folha, renovação de crédito e também no cartão de crédito. Já para as pessoas jurídicas, a redução terá foco especial nas linhas de recebíveis e financiamento.

A presidente do BB, Tarciana Medeiros, ressaltou que a redução das taxas de juros representa uma contribuição do banco para o desenvolvimento do país. Segundo ela: “Acreditamos que a medida irá incentivar investimentos, estimular o consumo e criar um ambiente propício para o crescimento da economia, com a geração de mais empregos e renda.” No entanto, a executiva não forneceu detalhes sobre a perspectiva de impacto econômico dessa redução.

Vale destacar que esta não é a primeira vez que o Banco do Brasil adota essa estratégia. No ano passado, a instituição financeira já havia reduzido as taxas de juros em algumas linhas de crédito em resposta aos cortes realizados na taxa Selic pelo Copom. Com isso, o Banco do Brasil se mostra alinhado às tendências do mercado e busca, com suas ações, contribuir para a retomada do crescimento econômico do país.

É importante ressaltar que, embora a iniciativa do Banco do Brasil represente uma redução nas taxas de juros, é necessário que os consumidores fiquem atentos aos custos totais das operações de crédito, que incluem além dos juros, tarifas e seguros, para evitar endividamento excessivo. Com a expectativa de que outras instituições financeiras sigam o exemplo, espera-se que a medida tenha impacto positivo no mercado e possa fomentar o acesso ao crédito em um cenário ainda desafiador.

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