Roberto afirmou que as agressões teriam sido praticadas por contratados da empresa Prestserv, responsável pela segurança do camarote Smirnoff. Ele relatou que ao sair para ir ao banheiro, após o show de Léo Santana, foi abordado por seis seguranças que o encurralaram na parede, o acusaram de roubo e o agrediram. O publicitário disse que chegou a ser derrubado no chão e que teve seu celular danificado durante o episódio.
Parte da situação foi registrada em vídeo por Roberto e outras pessoas que estavam presentes. Nas imagens, é possível ouvi-lo questionando os seguranças sobre a acusação de roubo, além de acusá-los de racismo e homofobia.
Após a confusão, Roberto procurou atendimento médico no posto do evento e em seguida foi encaminhado à delegacia para prestar queixa. Ele também fez exame de corpo de delito. O publicitário, que é formado em produção cultural e presidente da torcida LGBT+ do Esporte Clube Vitória, foi ao festival acompanhado do namorado e uma amiga, que aguardavam seu retorno no camarote.
Em nota, a organizadora do Festival, Bahia Eventos, lamentou o ocorrido e informou que está apurando o caso junto com as autoridades policiais. A empresa assegurou que prestou assistência médica a Roberto e destacou que está em busca da identificação dos agressores para que as medidas legais cabíveis sejam tomadas.
Também foi informado que a Bahia Eventos repudia todo e qualquer ato de violência, racismo e discriminação. A Polícia Civil e a Prestserv foram contatadas, mas até o fechamento da reportagem, não houve retorno sobre o caso.
O Festival de Verão de Salvador, que completa 25 anos em 2024, reuniu grandes nomes da música popular brasileira, como Ivete Sangalo e Léo Santana, representantes da música baiana. O incidente trágico envolvendo Roberto Junior causou consternação no evento e levantou debates sobre segurança e respeito às minorias.