Até o momento, sete lobos-guarás foram capturados e examinados, e infelizmente dois deles foram diagnosticados com a doença, enquanto um continua em observação. A sarna sarcóptica é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei e afeta a saúde e o comportamento dos animais. Devido a isso, a Fundação Florestal tem realizado um acompanhamento rigoroso, capturando os lobos-guarás para tratamento e posterior reintrodução ao seu habitat natural.
O subsecretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Jônatas Trindade, explicou que o processo de captura dos animais envolve o uso de armadilhas e anestesia, para realização de avaliação clínica, coleta de sangue, amostras de ectoparasitas e de tecido para análises genéticas.
O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul, chegando a atingir um metro de altura e 25 quilos. Considerado o carnívoro mais popular do cerrado brasileiro, a espécie encontra-se em risco de extinção. Diante disso, o programa MonitoraBioSP atua em diversas unidades de conservação do estado, registrando até o momento 23 espécies, como onça-parda e tamanduá-bandeira. O monitoramento tem como objetivo principal obter dados essenciais para compreender a ecologia das espécies e avaliar o impacto das ações humanas e das mudanças climáticas no ecossistema.
O trabalho da Fundação Florestal e do programa MonitoraBioSP é de extrema importância para a preservação da vida selvagem e da biodiversidade no Estado de São Paulo. A reintrodução dos lobos-guarás tratados em seu habitat natural contribui para a manutenção da espécie e para o equilíbrio dos ecossistemas. Essas ações demonstram o compromisso do estado com a proteção e conservação da fauna e flora, garantindo um futuro mais sustentável para as gerações futuras. Para obter mais informações sobre essas iniciativas, acesse o site da Fundação Florestal do Estado de São Paulo.