Governo Tarcísio abre comissão para apurar vazamento do Provão Paulista e constata erro na distribuição das provas

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu uma comissão para investigar o vazamento do tema da redação do Provão Paulista em três escolas paulistas. O vazamento ocorreu um dia antes da realização da prova, mas o governo concluiu que não houve fraude ou prejuízo aos demais estudantes, e mesmo assim decidiu divulgar os resultados dos aprovados no vestibular.

O secretário de Educação, Renato Feder, afirmou que a comissão constatou que houve um erro na distribuição das provas, que ocorreu após a data do Provão Paulista ter sido alterada devido à paralisação de metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp. Segundo o secretário, as provas foram entregues um dia antes em três escolas devido a um erro na distribuição.

A secretaria informou que as unidades que tiveram acesso antecipado ao tema da redação estavam localizadas na zona leste de São Paulo, em Campinas e São Carlos, no interior do estado. O secretário garantiu que o vazamento do tema não prejudicou os demais estudantes, uma vez que apenas o tema da redação vazou e não os textos de apoio para elaboração do texto.

O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, afirmou que tem confiança de que o vazamento não prejudicou o processo seletivo, e que a universidade ficou tranquila com as informações da secretaria.

Feder também explicou que a organização da prova não corrigiu todas as redações, e que apenas os 65.111 estudantes que tiveram as maiores notas na prova objetiva tiveram a redação corrigida. Ele justificou dizendo que o processo de correção é custoso e que o contrato previa a correção apenas de uma parcela dos inscritos.

O Provão Paulista foi realizado pela primeira vez no ano anterior, e apenas alunos da rede pública podem fazer a prova. A prova selecionará estudantes para 15 mil vagas em cinco universidades estaduais de São Paulo: USP, Unesp, Unicamp, Fatecs e Univesp.

Com a divulgação dos resultados do vestibular, fica a expectativa de que o governo tome medidas para evitar vazamentos futuros e garantir a integridade do processo seletivo. A transparência e a lisura do Provão Paulista são fundamentais para garantir a justiça e a imparcialidade na seleção de alunos para as universidades estaduais de São Paulo.

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