A regra estabelecida para a distribuição das vacinas inclui municípios de grande porte, com população igual ou superior a 100 mil habitantes, alta transmissão nos últimos 10 anos, predominância do sorotipo DENV-2 e maior número de casos no monitoramento 2023/2024. Porém, as sete cidades da região aguardam orientações adicionais do Governo Federal e estão na expectativa de possivelmente receber as doses da vacina.
A vacinação será direcionada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, grupo que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, totalizando 16,4 mil casos entre janeiro de 2019 e novembro de 2023. O esquema vacinal será composto por duas doses, com um intervalo de três meses entre elas.
Enquanto a distribuição das vacinas não contempla o ABC, a região enfrenta um aumento nos casos de dengue. Na primeira quinzena de janeiro, houve 64 casos confirmados, com destaque para Santo André, que registrou 25 ocorrências, seguida por São Bernardo com 16 casos, Mauá com 15, Ribeirão Pires com 4, Diadema com 3 e São Caetano com 1.
A ausência de distribuição das vacinas da dengue para o ABC representa um desafio para a região no combate a essa doença. As autoridades de saúde monitoram de perto a situação e aguardam por possíveis atualizações que possam incluir o Grande ABC na próxima leva de distribuição das vacinas. A expectativa é que, com a imunização, seja possível conter o avanço da dengue na região e proteger a população, especialmente as crianças e adolescentes, que são mais suscetíveis a complicações decorrentes da doença.
