Diante da situação, equipes da Defesa Civil municipal, da Secretaria das Prefeituras Regionais e da CET foram mobilizadas para lidar com as ocorrências decorrentes das chuvas. Até o momento, 22 ocorrências foram registradas, todas sem vítimas, de acordo com a gestão municipal.
A situação se agravou na manhã de quinta-feira, com o deslizamento de terra na encosta do morro São Bento, próximo ao Complexo Marina Magalhães, nas proximidades da rodoviária. Outro deslizamento foi reportado no morro Santa Marina, na comunidade Vila Israel, levando a Defesa Civil a orientar os moradores a desocuparem suas casas. As famílias que aceitarem a remoção serão encaminhadas para atendimento da Secretaria de Desenvolvimento Social.
A chuva intensa também causou estragos em várias outras áreas da cidade. No morro Saboó, uma queda de muro atingiu cinco casas, com uma delas sendo parcialmente interditada pela Defesa Civil. No morro Marapé, duas famílias precisaram buscar abrigo por meio da prefeitura após terem suas residências afetadas, sendo alocadas na Sociedade de Melhoramentos do Marapé.
Além disso, a prefeitura contabilizou a queda de 14 árvores desde o início da chuva mais volumosa na tarde de quarta-feira. A avenida Nossa Senhora de Fátima também registrou pontos de alagamento em ambos os sentidos, e um solapamento de calçada na rua Carlos Afonseca, no bairro Gonzaga, gerou preocupações e interdições por parte das autoridades.
A secretária de Infraestrutura e Edificações, Larissa Oliveira Cordeiro, afirmou que a obra responsável pelo solapamento da calçada está com a documentação regular, mas foi embargada por precaução para garantir a segurança dos trabalhadores, pedestres e imóveis no entorno. A Defesa Civil de Santos vistoriou o local e recomendou o isolamento de parte do andar térreo de um prédio vizinho, sem a necessidade de evacuação.
As autoridades continuam monitorando de perto a situação e trabalhando para lidar com as consequências das chuvas intensas que atingem a Baixada Santista.
