Além disso, o mercado está digerindo comentários do vice-presidente Geraldo Alckmin, que afirmou que “o governo não vai fazer aporte no BNDES, não vai colocar recurso a mais para plano da indústria”. Essa declaração tende a ser bem vista pelo mercado, o que também influencia a leve queda nos juros futuros.
Por volta das 9h21 desta quarta-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 marcava 10,055%, uma queda em relação aos 10,073% do ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2027 recuava para 9,900%, de 9,949%, enquanto o para janeiro de 2029 cedia para 10,335%, em comparação com os 10,380% do ajuste de terça-feira (23).
Esses movimentos no mercado de juros futuros estão alinhados às oscilações dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e à desvalorização do dólar. O ambiente positivo no cenário internacional, impulsionado pelos indicadores europeus e pelos estímulos na China, também contribui para a leve baixa nos juros.
A declaração de Alckmin sobre o governo não fazer aporte no BNDES e não colocar mais recursos para o plano da indústria é vista como um sinal positivo para os investidores. Essa postura sinaliza uma abordagem mais austera em relação às finanças públicas, o que tende a ser bem recebido pelo mercado.
Assim, o cenário econômico mostra-se favorável para o momento, com os juros futuros operando em leve baixa e o mercado digerindo as últimas notícias e declarações políticas. É importante continuar acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e observar como esses fatores podem impactar as decisões de investimento nos próximos dias.