A justificativa dada à instituição foi que Tarcísio estaria viajando e, por esse motivo, não poderia comparecer. Para representar o governador, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, que é ex-reitor da instituição, foi destacado.
No entanto, a Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo informou que Tarcísio cumprirá agenda na cidade de São Paulo no dia do evento, sem detalhar qual será o compromisso que motivará a sua ausência. A nota da secretaria ressaltou a admiração e respeito do governador pela instituição, que ao longo dos anos tem formado profissionais e líderes em diversas áreas do saber.
A expectativa dos dirigentes da USP era de que o governador comparecesse à celebração daquela que é considerada a mais importante universidade da América Latina. Como chefe do Executivo paulista, cabe a Tarcísio tomar decisões importantes sobre a instituição estadual, incluindo a escolha final de seus dirigentes máximos quando há eleição para reitor e vice-reitor.
O evento deve atrair cerca de 1.300 pessoas, com o discurso de Lula previsto como o último da noite, seguido por um concerto da Orquestra Sinfônica da USP. A celebração também irá homenagear 26 entidades que contribuíram para a história da universidade, assim como a realização de uma condecoração póstuma a duas pessoas que foram responsáveis por escrever o documento de fundação da USP.
Apesar da ausência anunciada de Tarcísio de Freitas, a presença do presidente Lula da Silva e o prestígio do evento indicam a importância da celebração dos 90 anos da USP, que tem sido um pilar do ensino e da pesquisa no Brasil e na América Latina ao longo das décadas. A cerimônia promete ser um marco para a universidade e reconhecer o seu legado na formação de profissionais e no desenvolvimento científico e tecnológico no país.
