Essa decisão surpreendeu muitas pessoas, visto que a Secretaria Municipal de Educação não justificou o motivo de ter dobrado o número de contratações previstas no concurso. A especulação é de que o prefeito, que busca a reeleição para a Prefeitura de São Paulo, está utilizando essa medida como estratégia política, já que tem até 6 de julho para realizar novas nomeações e contratações, de acordo com o cronograma eleitoral.
Com essa liberação de um número maior de contratações, a expectativa é de que quase todos os professores aprovados para a segunda fase do concurso sejam convocados. Vale ressaltar que esta foi a primeira vez que o concurso avaliou os candidatos com uma prova prática, que buscava identificar a capacidade de planejamento de aula, boa comunicação, domínio do conteúdo e capacidade de transposição didática do conteúdo a ser ensinado.
Se todos os convocados forem realmente chamados, eles terão a remuneração praticada na rede municipal de São Paulo, que tem piso salarial de R$ 5.339,79 para docentes com jornada de 40h semanais. Além disso, também poderão receber um bônus por desempenho educacional, que pode chegar a até R$ 6.000, e a GLT (Gratificação por Local de Trabalho), concedida àqueles que optam por trabalhar em escolas com grande rotatividade de profissionais ou em locais de difícil acesso.
Essa medida do prefeito Ricardo Nunes certamente terá um impacto positivo na qualidade da educação oferecida nas escolas municipais de São Paulo, além de garantir mais oportunidades de emprego para professores qualificados. É uma decisão que merece atenção e reconhecimento, especialmente em um momento de desafios e incertezas na área da educação.
