Os números do IBC-Br mostram que, de outubro para novembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,23 pontos para 146,24 pontos na série dessazonalizada. Este resultado foi ligeiramente melhor do que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que apontava para estabilidade no indicador, com um intervalo que ia de queda de 0,70% a avanço de 0,60%.
Ao comparar os meses de novembro de 2023 e de 2022, o IBC-Br registrou um crescimento de 2,19% na série sem ajustes sazonais, atingindo 144,84 pontos. Esse desempenho foi o melhor para o mês de novembro desde 2014, quando o indicador alcançou 144,92 pontos. Esses resultados superaram as expectativas, que apontavam para um aumento de 1,95% segundo a pesquisa do Projeções Broadcast, com variações que iam de 0,30% a 2,80%.
O IBC-Br é considerado uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), sendo utilizado como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro, o Banco Central projeta um crescimento de 3,0% para a atividade doméstica em 2023. A equipe econômica também prevê uma expansão de 3,0% no ano passado.
Diante desses números, é possível observar uma reação da economia brasileira, dando indícios de recuperação após um período de retração. A perspectiva para os próximos meses é de um crescimento estável, impulsionado por políticas de incentivo fiscal e a retomada de setores-chave da economia. É importante manter um acompanhamento próximo desses indicadores para monitorar o desenvolvimento econômico do país e tomar decisões estratégicas baseadas em dados concretos.
