O processo de imunização contra a febre aftosa encerrou-se em novembro de 2023, atingindo cerca de 5 milhões de animais com até 24 meses de idade, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Agora, São Paulo passará a adotar medidas alternativas à vacinação, como ações de cadastro e vigilância ativa, realizadas em conjunto entre o poder público e o setor agrícola.
A meta do Brasil é tornar-se totalmente livre de febre aftosa até 2026, sem a necessidade de vacinação. A partir de maio, o país deverá restringir a movimentação de animais e produtos entre os estados autorizados a suspender a vacinação, como São Paulo, e os demais estados que ainda estão com campanhas obrigatórias de imunização. A suspensão da vacinação por pelo menos 12 meses é um dos requisitos da Organização Mundial de Saúde Animal para o reconhecimento de zona livre da doença.
Outro destaque positivo foi a vacinação contra a brucelose, com 99% dos rebanhos imunizados, totalizando cerca de 369 mil animais. Essa é a maior marca desde 2002, quando foi iniciada a vacinação obrigatória contra a doença no estado. Além de beneficiar a sanidade animal, a medida também é importante para a saúde pública, visto que a brucelose é uma zoonose que pode atingir pessoas com contato direto com animais doentes ou que consomem leite cru e seus derivados.
A vacinação contra a brucelose em 2024 já está em andamento e vai até o dia 31 de maio, com atestado a ser obtido para realização da declaração de imunização junto à Defesa Agropecuária. A importância do controle e da prevenção dessas doenças vem beneficiando não apenas a saúde dos animais, mas também a produtividade e a qualidade dos produtos de origem animal. O sucesso das campanhas de vacinação em São Paulo mostra o comprometimento com a sanidade animal e a busca por excelência na produção agropecuária.
