Esses terrenos, alvo de processo administrativo de desapropriação para se tornarem áreas de proteção ambiental, serão divididos em nove parques e nove núcleos nos extremos das zonas sul e leste da capital. “São áreas que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente identificou como de valor ambiental. São áreas de mata, nascentes e que saem do privado para passarem a ser de domínio público para ficar como áreas de preservação eterna”, explicou o prefeito.
Entre as áreas a serem desapropriadas está um trecho de 3,4 km² no bairro de Tremembé, na zona norte da cidade, com o projeto de criação do Parque Natural Municipal Borda da Cantareira. Além disso, há autorização para a desapropriação de uma área de 219 hectares na avenida Sapopemba, na zona leste, para a criação do Parque Municipal Morro do Cruzeiro.
No entanto, a revisão da Lei de Zoneamento, aprovada pela Câmara Municipal em dezembro, incluiu um trecho que aumenta a área dentro de zonas de proteção ambiental em que se pode construir. Nunes sinalizou que pretende vetar o artigo ao sancionar a lei. O valor total da desapropriação dos terrenos que serão transformados em parques é de R$ 394 milhões.
O anúncio do prefeito evidencia a preocupação com a preservação e o impacto ambiental na cidade de São Paulo. A criação de novos parques e áreas de preservação ambiental também pode contribuir para a qualidade de vida da população, oferecendo mais espaços verdes e de lazer.
Com essa medida, o prefeito Ricardo Nunes demonstra um compromisso com o meio ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos paulistanos. A iniciativa também reforça a importância de se investir na preservação das áreas verdes em meio a uma grande metrópole como São Paulo.