Ministério do Turismo lança cartilha para atender turistas LGBTQIA+ e orienta sobre tratamento igualitário e denúncias de discriminação

Ministério do Turismo orienta sobre atendimento a turistas LGBTQIA+

O Ministério do Turismo destaca a importância de lidar bem com a diversidade, especialmente quando se trata do atendimento aos turistas LGBTQIA+. Segundo a pasta, a população LGBTQIA+ é uma das que mais cresce no turismo mundial, o que torna essencial saber a melhor forma de recebê-los, sem diferenciação, para garantir o bem-estar e o sentimento de acolhimento e segurança.

De acordo com o ministério, a hospitalidade é uma característica que encanta os turistas no Brasil, e nessa época de alta temporada e atividade turística acelerada, é necessário redobrar a atenção para que os visitantes se sintam bem recebidos e respeitados. Para ajudar nesse processo, o Ministério do Turismo disponibilizou a cartilha Bem atender: turistas LGBTQIA+, que está disponível de forma online e com versão para aparelhos móveis.

A publicação aborda temas como discriminação, identidade de gênero, orientação sexual e conceitos como cisgênero e transgênero, não binário, transexuais, intersexo, homem e mulher trans e travesti. Além disso, a cartilha também orienta sobre como se referir à população trans, recomendando o uso dos pronomes de tratamento de acordo com a identidade de gênero.

Outra orientação presente na cartilha é o tratamento igualitário a casais LGBTQIA+, especialmente em datas especiais. O guia enfatiza que é fundamental considerar a possibilidade de que dois homens ou duas mulheres sejam um casal e que devem receber o mesmo tratamento que casais heterossexuais. Em casos de preconceito em virtude de identidade de gênero ou orientação sexual, a cartilha orienta que o estabelecimento deixe claro sua postura de respeito à diversidade.

Além disso, o Ministério do Turismo reforçou a importância do atendimento igualitário à população LGBTQIA+ e ressaltou a existência do Disque 100 para o registro de denúncias de desrespeito aos direitos humanos, e o número 180, para denúncias de violência contra mulheres, incluindo mulheres trans e travestis. A pasta ainda destacou a existência de diversas instituições estaduais ou municipais que amparam a população LGBTQIA+ em caso de violência ou violação de direitos.

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