A pesquisadora científica Érika Furlan, do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, destaca a importância de alguns cuidados essenciais na escolha e no armazenamento do pescado durante o verão.
Quando escolher o pescado, atente-se a algumas características visando adquirir um produto de qualidade e bom estado de conservação. Peixes com pele brilhante, olhos salientes e brânquias avermelhadas são indicadores de frescor. Já os camarões frescos devem ter carapaça brilhante e um odor suave.
Após a compra, é essencial armazenar o pescado corretamente. Se for consumido em até dois dias, o peixe fresco pode ser mantido na geladeira, com temperatura entre 4°C e 5°C. Porém, para períodos superiores a dois dias, é recomendado armazená-lo no freezer, garantindo que o consumo ocorra o mais breve possível.
Caso opte por pescado congelado, o mesmo deve ser descongelado dentro da geladeira para preservar sua qualidade. O uso de recipientes herméticos ou sacos plásticos próprios para alimentos são essenciais para evitar contaminação cruzada e odores indesejados.
Além disso, Érika recomenda que o consumidor esteja atento ao período de defeso das espécies selvagens, colaborando assim com a preservação das mesmas.
Portanto, para garantir a qualidade, a segurança e o sabor do pescado durante o verão, é fundamental seguir as dicas de escolha e armazenamento fornecidas pelo Instituto de Pesca. Essas medidas simples podem fazer toda a diferença na hora de desfrutar de um alimento tão importante para a saúde.
O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Sua missão é promover soluções científicas, tecnológicas e inovadoras para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.
