Sancionada lei que cria Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte para estimular o setor.

Na tarde da última terça-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o texto que sanciona a lei de criação do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. A pasta, que é a 38ª do governo, está em funcionamento desde setembro de 2023, quando foi criada por medida provisória e posteriormente aprovada pelo Congresso Nacional.

O Ministério, comandado por Márcio França, é resultado do desmembramento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), durante a reforma ministerial realizada no segundo semestre do ano passado. Seu principal objetivo é a implementação de políticas, programas e ações de apoio e formalização de negócios e arranjos produtivos locais, bem como o estímulo ao microcrédito e ao acesso a recursos financeiros.

Segundo dados do Sebrae, as microempresas e empresas de pequeno porte correspondem a quase 21 milhões de empreendimentos, o que equivale a 99% de todas as empresas no país. Além disso, o setor é responsável por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 54% dos postos de trabalho com carteira assinada.

A criação do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte representa um marco na política governamental voltada para o estímulo e o fortalecimento do empreendedorismo no país. Com uma pasta específica dedicada a esse segmento, espera-se que haja uma maior atenção e investimentos em políticas que visem o desenvolvimento sustentável e o crescimento das micro e pequenas empresas, que desempenham um papel crucial na economia nacional.

A sanção da lei que formaliza a existência desse ministério representa um passo importante no reconhecimento da importância do empreendedorismo para a economia brasileira e evidencia o compromisso do governo em promover o desenvolvimento e a valorização das empresas de pequeno porte. A expectativa é que a nova pasta traga benefícios significativos para o setor, impulsionando a geração de empregos e o crescimento econômico do país.

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