Ao comparação anual do índice com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE (+4,62%) e o Índice Geral de Preços – Mercado da FGV (-3,18%), o preço do aluguel residencial foi mais de três vezes maior que o IPCA, um dos principais índices de inflação.
O Índice FipeZap analisa o comportamento dos preços de locação residencial em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. E todas as 25 cidades que integram o índice registraram um aumento anual no valor do aluguel, incluindo as 11 capitais do país: Goiânia (+37,28%); Florianópolis (+27,68%); Fortaleza (+21,95%); Curitiba (+20,70%); Rio de Janeiro (+19,79%); Belo Horizonte (+17,11%); Porto Alegre (+13,88%); São Paulo (+13,28%); Recife (+12,40%); Salvador (+12,31%); e Brasília (+11,37%).
Em relação ao preço médio por metro quadrado, os dados de dezembro de 2023 apontam que o valor médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 42,53/m². O maior valor médio foi identificado em Barueri (SP), com R$ 59,06/m², enquanto o valor médio do aluguel mais caro entre as capitais foi em São Paulo, com o valor médio de R$ 51,62/m².
Confira o preço médio do aluguel residencial em cada cidade do índice:
– Barueri (SP): R$ 59,06/m²
– São Paulo (SP): R$ 51,62/m²
– Florianópolis (SC): R$ 49,81/m²
– Recife (PE): R$ 47,78/m²
– Santos (SP): R$ 45,50/m²
– Rio de Janeiro (RJ): R$ 45,10/m²
– Brasília (DF): R$ 40,57/m²
– São José (SC): R$ 37,88/m²
– São José dos Campos (SP): R$ 37,85/m²
– Belo Horizonte (MG): R$ 36,76/m²
– Curitiba (PR): R$ 36,17/m²
– Goiânia (GO): R$ 36,07/m²
– Campinas (SP): R$ 34,87/m²
– Praia Grande (SP): R$ 34,82/m²
– Santo André (SP): R$ 34,05/m²
– Guarulhos (SP): R$ 33,52/m²
– Salvador (BA): R$ 33,10/m²
– Porto Alegre (RS): R$ 31,67/m²
– São Bernardo do Campo (SP): R$ 29,76/m²
– Joinville (SC): R$ 28,39/m²
– Fortaleza (CE): R$ 28,36/m²
– Niterói (RJ): R$ 26,81/m²
– Ribeirão Preto (SP): R$ 23,82/m²
– São José do Rio Preto (SP): R$ 21,83/m²
– Pelotas (RS): R$ 17,59/m²
Esses números refletem a tendência de alta nos preços de aluguel residencial em diversas regiões do país, o que pode impactar negativamente no orçamento das famílias brasileiras. Com esse aumento, as pessoas que buscam alugar um imóvel podem enfrentar dificuldades financeiras, o que afeta diretamente o poder de compra e a qualidade de vida. O mercado imobiliário, por sua vez, segue em alta, o que pode representar uma oportunidade para investidores, mas um desafio para quem procura uma moradia.