Repórter São Paulo – SP – Brasil

Senador propõe inclusão de educação financeira na educação básica para formar cidadãos conscientes financeiramente.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) apresentou um projeto que visa incluir a administração financeira nos currículos da educação básica da rede de ensino do país. A proposta busca proporcionar aos estudantes a oportunidade de adquirir uma base sólida de conhecimentos financeiros na escola.

De acordo com o texto do projeto, o senador ressalta a importância da educação financeira por englobar uma série de habilidades e conhecimentos fundamentais para o sucesso financeiro dos indivíduos. Entre esses conceitos básicos estão a importância de poupar, planejar e gerenciar o dinheiro de forma eficiente, além de ensinar sobre como tomar decisões financeiras inteligentes, como investir, fazer empréstimos e lidar com dívidas.

Izalci enfatiza que ao ensinar educação financeira desde cedo, é possível combater a falta de conhecimento e o endividamento, evitando que muitas pessoas enfrentem dificuldades financeiras simplesmente por não terem recebido uma educação adequada sobre o assunto.

A proposta do senador é incluir a educação financeira como tema transversal nos currículos da educação básica, assim como saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, ética, trabalho e consumo, que já são exemplos de temas transversais definidos pelo Ministério da Educação (MEC) por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). O intuito dessa inclusão é que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação integral.

Segundo Izalci, a inclusão da educação financeira como tema transversal nos currículos da educação básica é essencial para preparar os estudantes para uma vida adulta bem-sucedida e consciente financeiramente. Ele destaca que ao fornecer conhecimentos e habilidades financeiras desde cedo, estaríamos capacitando as futuras gerações a tomar decisões conscientes e informadas a respeito da administração de suas finanças.

O projeto aguarda o recebimento de emendas e será analisado pela Comissão de Educação e Cultura (CE) em decisão terminativa. Ou seja, se aprovado sem apresentação de recursos para votação no Plenário do Senado, seguirá direto para apreciação da Câmara dos Deputados.

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