A trajetória da historiadora é marcada por sua atuação como docente no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) durante o período de 1983 a 2014, tendo inclusive chefiado o departamento entre os anos de 1999 e 2001. Além disso, suas pesquisas tiveram como foco a história de Minas Gerais no século 18 e a historiografia brasileira do século 20, dentre outros temas de relevância histórica.
A cerimônia de entrega do prêmio está agendada para o dia 27 de outubro deste ano e acontecerá em Tóquio, no Japão. Esta celebração é uma forma de homenagear historiadores que se destacaram em suas respectivas áreas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do conhecimento histórico. Vale ressaltar que o Prêmio Internacional de História foi criado pelo ICHS em 2015 e já foi concedido a importantes nomes da área, como os historiadores Serge Gruzinski, Gábor Klaniczay e Sanjay Subrahmanyam.
O Comitê Internacional de Ciências Históricas, fundado em 1926, reúne profissionais de diversos países e tem como objetivo promover o intercâmbio entre historiadores e o avanço da área no cenário mundial. Portanto, a concessão deste prêmio é uma forma de reconhecer o mérito e o destaque de Laura de Mello e Souza no campo da história.
A conquista deste prêmio é um marco não apenas para a historiadora, mas também para a comunidade acadêmica e para a representatividade das mulheres na área da história. Certamente, este reconhecimento vem coroar uma carreira de relevância e contribuição para o conhecimento histórico.
É necessário destacar que o reconhecimento e a celebração do mérito em várias áreas do conhecimento são fundamentais para promover o avanço do pensamento, da pesquisa e do saber. Dessa forma, o Prêmio Internacional de História é mais do que um reconhecimento individual, é uma forma de incentivo e valorização da história como campo de estudo e do trabalho dos historiadores.
