Segundo Sousa, na quinta-feira (11), o Inmet emitiu um alerta para a ocorrência de grandes volumes de chuva nos próximos dias em áreas da Região Sudeste devido ao aumento da convergência de umidade sobre essa área. Conforme a previsão, a região serrana seria a área de maior risco, no entanto, a chuva acabou se direcionando mais para a região da Baixada Fluminense e zona norte do Rio de Janeiro.
O Instituto observou que as chuvas são comuns nesta época do ano e são esperadas, porém, um grande volume de chuvas num curto intervalo de tempo foi responsável pela tragédia. O meteorologista ressaltou que a previsão do tempo é diária e constante e que as áreas de previsão são atualizadas conforme necessário.
A chuva que atingiu o Rio de Janeiro é a mesma que atingiu o estado de São Paulo, causando também destruição e mortes. O volume de chuva registrado no Rio de Janeiro foi recorde este ano e variou de forma desigual no estado. O Inmet informou que a estação da Vila Militar, na zona oeste da cidade, registrou um volume de 152 milímetros, enquanto em Jacarepaguá, também na zona oeste, o volume registrado foi de 126 milímetros. Na estação do Forte de Copacabana, na zona sul da cidade, foi registrado um volume de 49,8 milímetros, três vezes menor que o da Zona Oeste.
A previsão para os próximos dias é de calor acentuado e não há previsão de chuvas excessivas. Thiago Sousa alertou para a importância de acompanhar os avisos no site do Inmet diariamente, pois as áreas de previsão são renovadas em função da previsão que muda dia após dia. Ao concluir a entrevista, Sousa classificou a ocorrência como normal devido à estação do verão.
As chuvas que atingiram o Rio de Janeiro causaram muitos danos materiais, mortes e desalojamentos. A chuva que também atingiu São Paulo deixou um rastro de destruição e mais mortes. O momento é de união das autoridades e população para lidar com as consequências desses eventos climáticos.
