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Queda de helicóptero em SP vitima família que voava pela primeira vez: “Não vamos atrás da investigação”, diz parente

Na manhã de sexta-feira (12), a equipe de busca e resgate finalmente localizou os destroços do helicóptero modelo Robinson R44 que desapareceu no dia 31 de dezembro, com os corpos de quatro pessoas a bordo. O acidente ocorreu quando a aeronave, que saiu de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte, caiu em uma região de mata densa em Paraibuna, no Vale do Parnaíba.

As passageiras Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, e sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, estavam voando de helicóptero pela primeira vez, de acordo com relatos do pai e avô das vítimas, Sidney Santos. Segundo ele, as duas foram convidadas para o voo pelo empresário Raphael Torres, amigo da família.

“Não sabíamos da viagem, era uma surpresa, um bate e volta do Réveillon”, afirmou Santos. Ele também revelou que Letícia, que era filha única de Luciana, não morava com a mãe e vivia com os avós. A família, abalada com a tragédia, não tem planos de acompanhar as investigações sobre as causas do acidente.

O velório das duas passageiras, que estava programado para ocorrer do meio-dia às 16h, teve seu início adiantado e terminará mais cedo. A busca pela aeronave durou 11 dias e mobilizou equipes da Polícia Militar, Força Aérea Brasileira, Exército, Polícia Civil e equipes particulares contratadas pelas famílias das vítimas.

Os destroços da aeronave foram encontrados em uma área de mata densa, e os militares precisaram descer de rapel do helicóptero para acessar o ponto da queda. Além das passageiras, estavam a bordo o empresário Raphael Torres e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

A comunidade enlutada pelo trágico acidente expressou consternação, e a comoção tomou conta do velório das vítimas. A situação evidenciou a importância da segurança e investigações rigorosas para garantir a prevenção de futuros acidentes aéreos. A perda das quatro vidas suscitou um debate sobre as normas de segurança na aviação civil e a necessidade de melhores práticas para garantir a proteção dos passageiros. A comoção e o anseio por respostas justas e efetivas marcaram o desfecho desta triste história.

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