Peritos forenses do Peru desmascaram objetos alienígenas: eram bonecos feitos de papel, cola e ossos humanos e animais

Especialistas forenses do Peru desmentiram a teoria de que duas bonecas e uma mão de três dedos apreendidas no Peru no ano passado sejam de origem alienígena. De acordo com os peritos, os objetos são na verdade feitos de papel, cola, metal e ossos humanos e de animais, caracterizando-os como produções terrestres.

O arqueólogo forense Flavio Estrada foi enfático ao afirmar que os objetos não são extraterrestres, declarando que “eles não são alienígenas”. As bonecas, que medem 60 centímetros e vestem roupas vermelhas, laranja e verdes, foram analisadas e constatou-se que foram construídas utilizando ossos de pássaros, cães e outros animais. Já a mão com três dedos foi submetida a exames de raios X, revelando que foi feita com ossos humanos.

Apesar das investigações, o Ministério Público ainda não determinou a quem pertencem os objetos, informando apenas que um cidadão mexicano era o dono antes da apreensão pelos despachantes alfandegários.

O caso ganhou destaque no México, onde o jornalista José Jaime Maussan e alguns legisladores apresentaram duas caixas com supostas múmias encontradas no Peru, alegando que eram “seres não humanos que não fazem parte da nossa evolução terrestre”. Maussan já havia feito afirmações semelhantes em 2017, mas um relatório da Promotoria peruana desmentiu as alegações, concluindo que os supostos corpos de alienígenas eram na verdade “bonecos fabricados recentemente, cobertos com uma mistura de papel e cola sintética para simular a presença de pele”.

O episódio, que causou polêmica e intrigou a opinião pública, levanta questões sobre a disseminação de teorias sem embasamento científico e a importância de análises rigorosas e imparciais por parte das autoridades competentes. A notícia serve como alerta para a necessidade de cautela e investigação criteriosa diante de supostas descobertas extraordinárias, evitando a propagação de desinformação e a criação de narrativas infundadas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo