Destroços de helicóptero desaparecido há 12 dias são encontrados na mata fechada em Paraibuna; equipe de resgate busca por corpos.

Na manhã desta sexta-feira (12), uma equipe de resgate da Polícia Militar encontrou os destroços de um helicóptero que estava desaparecido há 12 dias em uma região de mata fechada próxima ao bairro do Pinhal, em Paraibuna, interior de São Paulo. A aeronave transportava quatro pessoas, todas as quais foram declaradas mortas pela PM.

Os ocupantes do helicóptero eram o empresário Raphael Torres, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos (amiga de Raphael), a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

Familiares das vítimas se reuniram próximos ao local do acidente, consternados e resignados. Sidney Sousa, pai de Luciana e avô de Letícia, descreveu o sofrimento que sua família passou durante os 12 dias de busca, afirmando que estavam “sem chão”.

Silvia Santos, irmã de Luciana, também expressou seu agradecimento pelo trabalho da polícia, reconhecendo que a descoberta dos destroços e das vítimas trazia um fim à angústia da procura.

Beth Alves, gerente da pousada Morada dos Deuses próxima ao local do acidente, relatou sua surpresa ao descobrir a queda do helicóptero, mas afirmou que o dia do acidente foi marcado por muita neblina e rajadas de vento.

A operação de resgate teve que ser realizada por terra devido à densa neblina na região, o que dificultou a visibilidade aérea. Peritos forenses se preparavam para retirar os corpos das vítimas da mata e realizarem exames de necropsia para determinar a causa das mortes.

O Major Cesar Augusto Silva, da Polícia Militar, destacou os desafios impostos pela meteorologia da região, e a dificuldade de acesso ao local do acidente devido à geografia acidentada. Ele também mencionou a possibilidade de usar o GPS a bordo da aeronave para ajudar nas investigações.

As investigações preliminares apontam que o piloto tentava retornar para a capital paulista quando o helicóptero caiu devido a condições climáticas adversas. Clemente Calvo, Delegado Divisionário da Delegacia de Operações Especiais, destacou o árduo trabalho da equipe de resgate para delimitar a área do acidente.

A triste descoberta dos destroços e das vítimas encerra 12 dias de ampla mobilização de busca na região de mata fechada, trazendo um desfecho doloroso para os familiares e amigos das vítimas do acidente aéreo.

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