Segundo a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, o Centro de Inteligência de Economia do Turismo (CIET) está monitorando os impactos positivos que os cruzeiros estão trazendo para a região. A expectativa é que a Baixada Santista receba um total de 2,8 milhões de visitantes durante a alta temporada de cruzeiros.
Devido à presença dos navios, o maior porto do Brasil, o Porto de Santos, tem promovido os atrativos turísticos da cidade, atraindo cada vez mais turistas que optam por estender a estadia na região para desfrutar de suas belas praias.
Além disso, a indústria de cruzeiros também está gerando impacto financeiro significativo para a cidade de Santos, com projeções apontando para um montante de R$ 640 milhões até maio deste ano. Essa injeção de recursos beneficia diversos setores da economia local, incluindo transporte, alimentação, comércio, serviços de turismo e hospedagem.
O secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, enfatiza a importância dos cruzeiros para o turismo do estado de São Paulo, destacando a contribuição para a economia, a geração de empregos e a promoção turística. Segundo ele, a indústria de cruzeiros cria empregos diretos e indiretos para residentes, além de incentivar investimentos na infraestrutura turística.
A Cruise Lines International Association (CLIA) estima que a indústria de cruzeiros possa gerar até 80 mil empregos este ano. Além disso, os investimentos na infraestrutura turística, como a melhoria dos portos e terminais de cruzeiros, não beneficiam apenas o setor de cruzeiros, mas também outros aspectos do turismo local.
Com a expectativa de quase 1 milhão de passageiros entre embarque, desembarque e navios de trânsito, e com um total de 560 mil leitos oferecidos a partir de Santos, a indústria de cruzeiros promete continuar contribuindo de forma significativa para a economia e o turismo da região. A temporada de cruzeiros representa não apenas momentos de diversão e relaxamento para os turistas, mas também um forte impulso para a atividade econômica local.
