De acordo com a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, aproximadamente 60% dos clientes atingidos tiveram o serviço normalizado na manhã seguinte. No entanto, a empresa não divulgou o número total de clientes impactados. A concessionária justificou que os episódios de chuva, ventos e queda de árvores causaram danos à rede elétrica, exigindo um trabalho complexo de reconstrução, que inclui a substituição de cabos e postes, entre outros equipamentos.
Os impactos das chuvas não se limitaram apenas às questões energéticas. A chuva de quarta-feira deixou a cidade em estado de atenção, provocando alagamentos em diversas regiões. O Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura identificou 19 pontos de alagamento, sendo que 17 deles estavam intransitáveis. Além disso, os bombeiros registraram 35 chamados para queda de árvores até as 5h da manhã seguinte.
A situação dos alagamentos também afetou a prestação de serviços de saúde. Na UBS Silmarya Rejane Marcolino de Souza, no Jardim Camboré, diversas salas foram tomadas pela água e lama, o que paralisou o atendimento pelo período. A Secretaria Municipal da Saúde informou que não houve perda de materiais ou insumos, nem danos estruturais, mas o atendimento odontológico, a farmácia e a vacinação permanecem suspensos.
A situação das ruas da cidade também foi afetada, com relatos de falta de luz em diferentes regiões, como Perdizes e Morumbi. Moradores descrevem ter ouvido estouros de transformadores e interrupções no fornecimento de energia, o que reflete a gravidade dos impactos das chuvas na infraestrutura da cidade. A reconstrução e recuperação dos danos causados pelas chuvas continuarão a exigir uma mobilização intensa por parte das equipes de manutenção e emergência da Enel e demais órgãos públicos envolvidos na assistência à população afetada.