Buscas por helicóptero desaparecido em SP chegam ao 11º dia sem informações concretas sobre a aeronave e seus ocupantes.

As buscas pelo helicóptero que desapareceu em São Paulo na véspera do Ano-Novo continuavam nesta quinta-feira (11) e já adentravam o 11º dia com poucas informações concretas sobre o paradeiro da aeronave que tinha quatro ocupantes a bordo. A Força Aérea Brasileira (FAB), o Corpo de Bombeiros e as polícias Civil e Militar seguiam participando das operações de resgate, mas a falta de novidades mantinha a angústia dos familiares, que ainda se apegavam à esperança de encontrar os passageiros com vida, mesmo depois de quase duas semanas de incerteza.

Os fatos levantados pela cronologia mostram detalhes importantes sobre a viagem e o desaparecimento da aeronave. Tudo começou no dia 31 de dezembro, quando o helicóptero Robinson R44 de prefixo PR-HDB decolou do aeroporto Campo de Marte, na cidade de São Paulo, com destino a Ilhabela, no litoral norte do estado. Posteriormente, uma mensagem de áudio enviada pelo empresário Raphael Torres, 41, para o filho, revelou que o tempo estava ruim e que a aeronave tentaria pousar em Ubatuba. O piloto Cassiano Tete Teodoro, 44, também relatou dificuldades para cruzar a serra por causa do excesso de nuvens e previu um pouso de emergência, mas não houve mais contato com o helicóptero.

Além disso, informações sobre a recuperação do corpo de um homem às margens de uma represa em Natividade da Serra, no Vale do Paraíba, chamou a atenção das autoridades que participavam das buscas. No entanto, a Defesa Civil e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmaram que não havia indício de que o corpo tivesse relação com o desaparecimento do helicóptero. A situação foi vivenciada até mesmo pelo porta-voz Comando de Aviação da Polícia Militar de São Paulo, o major Cesar Augusto Silva, que afirmou a continuidade das esperanças de encontrar com vida os passageiros. A família dos ocupantes chegou a contratar profissionais para fazer uma busca paralela e utilizou voluntários para tentar encontrar vestígios da aeronave. Já a Polícia Civil tentava utilizar dados de localização emitidos pelos celulares dos passageiros para obter pistas. A FAB reforçou as buscas pela aeronave com o uso de um helicóptero Black Hawk, equipamento militar de médio porte utilizado em missões de busca e salvamento.

Mesmo nesse cenário de incertezas e poucos avanços, a esperança ainda persiste para os familiares, que se recusam a se entregar ao desespero e continuam buscando por informações que possam levar ao paradeiro do helicóptero e dos seus ocupantes. A saga chega ao seu 11º dia, mantendo a atenção de autoridades e população diante de um dos mais misteriosos desaparecimentos de aeronave dos últimos tempos no Brasil. Há, ainda, a possibilidade de a retomada das operações de resgate e as ações paralelas desenvolvidas pela família e autoridades trazerem novas informações nos próximos dias. As expectativas permanecem altas, apesar dos dias passados sem indício do Robinson R44. A continuidade das buscas e a perseverança dos familiares mostram que a história permanece em aberto, exigindo esforço e cuidado para que um desfecho, seja ele qual for, possa ser alcançado.

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