Violência no Equador: países sul-americanos manifestam solidariedade e apoio ao governo e à população equatorianos

Países sul-americanos manifestam solidariedade ao Equador em meio à onda de violência causada por organizações do tráfico de drogas. A manifestação foi emitida por 11 países que fazem parte do Consenso de Brasília, entre eles Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana, Suriname, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, além do próprio Equador. O grupo se compromete a unir esforços para combater de forma coordenada o flagelo que atinge a região, sob os princípios do Direito Internacional e das legislações internas de cada país sul-americano.

O Mercosul, bloco regional formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, também expressou solidariedade ao povo e ao governo do Equador, com respaldo à institucionalidade democrática e ao respeito aos direitos humanos. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio da Embaixada em Quito, informou que vem acompanhando a situação no país e as medidas tomadas pelas autoridades locais para libertar um brasileiro sequestrado por organizações criminosas, além de prestar assistência aos seus familiares. A identidade do brasileiro sequestrado não foi divulgada.

O presidente Lula se reuniu, no Palácio do Planalto, com o chanceler Mauro Vieira para trocar informações sobre a situação no Equador. A nota divulgada pelo Consenso de Brasília reitera a solidariedade às autoridades e ao povo equatoriano, em especial às vítimas da violência, e ressalta a importância da restauração da segurança e da ordem pública, com apego e respeito à democracia e aos direitos humanos.

A crise de segurança no Equador tem sido uma preocupação crescente para os países sul-americanos, com a escalada da violência causada pelas organizações do tráfico de drogas. A situação tem exigido uma resposta coordenada e firme por parte dos países vizinhos, que têm manifestado solidariedade e apoio ao Equador em face deste desafio. A atuação conjunta dessas nações representa um esforço conjunto para lidar com o flagelo que afeta a região, buscando garantir a segurança e proteção para a população equatoriana.

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