O termo “pardo” tem sido objeto de debate ao longo da história do país, e a atuação do movimento negro foi fundamental para incluir essa categoria na definição de quem é considerado negro, ampliando a discussão sobre a identidade racial no Brasil. Esse debate também teve impacto direto em políticas de reparação e ações afirmativas, como as cotas raciais.
Neste contexto, o Café da Manhã, programa de áudio da Folha de S.Paulo, conversou com o cientista político e professor da UERJ, Luiz Augusto Campos, sobre a população parda no Brasil, a evolução dessa categoria ao longo dos anos e o impacto do debate sobre identidade racial no país, especialmente no que se refere a políticas públicas.
O programa, disponível no Spotify, abordou a importância do tema e como as políticas de cotas raciais têm influenciado a inclusão e a preservação da qualidade de ensino. O Café da Manhã é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe, e edição de som por Thomé Granemann.
A relevância desse debate se reflete no aumento da representatividade e na abertura de discussões sobre as diversas questões relacionadas à identidade racial no Brasil. A população parda, que historicamente foi alvo de invisibilidade e marginalização, agora ocupa um papel central nas reflexões sobre a diversidade étnico-racial do país. Este é um tema crucial que continua a demandar atenção e aprofundamento por parte da sociedade e das autoridades, visando promover a igualdade e a justiça social.