Entre os estados, os maiores resgates ocorreram em Goiás, com 739 resgates, Minas Gerais, com 651 resgates, e São Paulo, com 392 resgates. Minas Gerais liderou com 117 fiscalizações realizadas, destacando-se como o estado com mais ações. O cultivo de café foi o setor com o maior número de resgatados, totalizando 302 trabalhadores escravizados, em comparação com o setor da cana-de-açúcar, que liderava os dados até meados do ano passado, com 258 resgates.
As ações e resgates foram mais numerosos na Região Sudeste, com 225 estabelecimentos fiscalizados e 1.153 trabalhadores resgatados, seguida pelo Centro-Oeste, com 114 fiscalizações e 820 resgates. No Nordeste, foram 552 trabalhadores resgatados e 105 ações realizadas, enquanto no Sul, foram 84 ações e 497 resgates. Já no Norte, 168 resgatados e 70 ações realizadas pelo MTE.
Desde a criação dos grupos de fiscalização móvel em 1995, o número de trabalhadores flagrados em situação análoga à escravidão subiu para 63,4 mil. A fiscalização é coordenada pelo MTE, por meio do Grupo Móvel, em parceria com outros órgãos como as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF), entre outras instituições.
O combate ao trabalho análogo à escravidão inclui a possibilidade de denúncias feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê. Os números por estado mostraram que Goiás, Minas Gerais e São Paulo foram os que mais registraram resgates, com 739, 651 e 392 casos, respectivamente. Esse balanço demonstra a importância do trabalho contínuo e colaborativo entre os órgãos e instituições para combater essa violação dos direitos humanos no país.