A ação, denominada de Yaucacy, envolveu cerca de 20 policiais federais para cumprir o mandado de prisão temporária contra o suspeito. Segundo informações fornecidas pela PF, o inquérito policial foi instaurado a partir de uma denúncia do Ministério Público Federal, com o objetivo de investigar crimes de estupro, estupro de vulnerável, abuso de poder, coação de vítimas e cerceamento de direitos básicos de indígenas da mesma comunidade.
De acordo com a Polícia Federal, o homem está sendo investigado por abusar sexualmente de pelo menos quatro crianças e poderá responder pelo cometimento desses crimes. As penas para tais crimes ultrapassam 30 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que possam ser descobertos à medida que as investigações avançam.
A prisão do líder indígena suspeito de cometer os crimes sexuais foi uma ação realizada com o intuito de garantir a segurança e proteção das crianças da aldeia Muratuba. As autoridades ressaltaram a importância de garantir que os direitos básicos das vítimas sejam preservados e que a justiça seja feita.
As investigações sobre o caso seguem em andamento, com o objetivo de esclarecer os detalhes e eventuais outros crimes que possam estar relacionados ao suspeito. A PF enfatizou a importância de denúncias desse tipo de crime e reiterou o compromisso em coibir e investigar situações de abuso, especialmente quando envolvem grupos vulneráveis, como crianças indígenas.
As autoridades competentes seguirão acompanhando o desenrolar das investigações e a tramitação do processo judicial, a fim de garantir que a justiça seja feita e que as vítimas recebam a devida assistência e proteção.