Famílias de vítimas do helicóptero desaparecido em SP contam com voluntários para busca após 10 dias do sumiço da aeronave.

No centro de uma batalha pela sobrevivência, famílias desesperadas contam com a ajuda de voluntários em busca do helicóptero que desapareceu em São Paulo em 31 de dezembro. Após dez dias de buscas, as equipes têm utilizado mateiros e operadores de drones como forma de ampliar as buscas pela aeronave.

A nutricionista Herika Torres, irmã do empresário Raphael Torres, um dos ocupantes do helicóptero, revelou à CNN que a equipe de voluntários vem crescendo a cada dia, composta por pessoas que estão dedicando seu tempo de maneira voluntária para ajudar na localização da aeronave. Segundo Herika, a equipe envolvida nas buscas diárias é composta majoritariamente de voluntários que estão fazendo as buscas gratuitamente e de bom coração.

As buscas incluem também mobilização de familiares das vítimas para reunir forças e tentar ajudar nas operações de resgate no litoral norte de São Paulo. Silvia Santos, irmã da comerciante Luciana Rodzewics, afirmou que organizou uma reunião com a advogada responsável pelo piloto Cassiano Tete Teodoro, com o objetivo de contratar uma equipe para realizar buscas paralelas.

Entretanto, o esforço contínuo das forças oficiais não para. A Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Militar e Polícia Civil estão fazendo buscas aéreas e terrestres na região em um esforço conjunto. A última localização dos desaparecidos foi registrada na região de Paraibuna, no interior de São Paulo.

A agência reguladora da aviação civil Anac revelou que o piloto Cassiano Tete Teodoro, 44 anos, teve sua licença e habilitações cassadas devido a “condutas infracionais graves à segurança da aviação civil”. O empresário Raphael Torres, 41 anos, e a comerciante Luciana Rodzewicz, de 46 anos, foram convidados por Cassiano para o voo fatal.

Os relatos dos ocupantes apontam para um problema de mau tempo, com mensagens de áudio e texto que mencionam dificuldades para executar o pouso devido às condições climáticas. No último diálogo entre o piloto e o operador do heliponto, Cassiano mencionou que estava tentando localizar um “buraco” na camada de nuvens.

As operações de resgate continuam, mas a angústia e a incerteza que paira sobre os familiares dos passageiros desaparecidos só aumenta. Eles seguem na esperança de que as buscas resultem na localização da aeronave e no encerramento desse capítulo trágico. Enquanto isso, a solidariedade das equipes de resgate e dos voluntários mantém viva a esperança de um desfecho positivo para essa dolorosa situação.

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