Durante a cerimônia intitulada Democracia Inabalada, que ocorreu no Senado Federal, Pacheco enfatizou que os poderes estão atentos aos traidores da pátria e à minoria que busca desestabilizar o país fora dos limites estabelecidos pela Constituição. Ele reforçou o compromisso das instituições em promover o debate, o pluralismo e o dissenso, ao mesmo tempo que repudiam a violência, o golpismo e qualquer forma de desrespeito à vontade do povo brasileiro.
O senador classificou os golpistas como inimigos da democracia, acusando-os de recorrer à desinformação, vandalismo e ódio para angariar apoio e tomar o poder de forma ilegítima. Pacheco também destacou a força das instituições republicanas, apoiadas no respaldo popular, na lei e na Constituição. Ele ressaltou a importância da união para superar a polarização política e fortalecer a nação.
Além disso, o presidente do Congresso anunciou a retirada das grades que circundam o prédio como um gesto simbólico de abertura do Legislativo ao povo brasileiro. A cerimônia também marcou a reinauguração da obra de Burle Marx, criada em 1973 e vandalizada durante os ataques do ano anterior. A tapeçaria foi restaurada e retornou ao patrimônio do Senado. Outra peça apresentada foi a réplica da Constituição, que havia sido furtada da sede do Supremo, mas foi recuperada sem qualquer dano.
A data também foi marcada pelo anúncio de uma série de matérias da Agência Brasil sobre o aniversário da tentativa de golpe ocorrida no Brasil. O presidente Pacheco e outras autoridades presentes demonstraram o compromisso em defender a democracia, promover o diálogo e preservar a estabilidade institucional do país.