As operações de busca ao helicóptero que desapareceu com quatro pessoas a bordo no litoral norte de São Paulo continuam sem sucesso. O acidente ocorreu no último domingo (31) e desde então a Força Aérea Brasileira (FAB) tem coordenado as operações de resgate em uma área que soma 5 mil quilômetros quadrados. Apesar das 75 horas de voo já realizadas, as autoridades ainda não foram capazes de localizar a aeronave.
No último dia do ano, o helicóptero partiu da capital paulista com destino a Ilhabela, no litoral norte do estado, porém, nunca chegou ao seu destino. A bordo estavam o piloto, Luciana Rodzewics, de 45 anos, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, e Rafael Torres, um amigo da família que os havia convidado para um passeio. O último contato com a torre de controle foi registrado às 15h10 de domingo, quando sobrevoavam Caraguatatuba.
A FAB está utilizando a aeronave SC-105 Amazonas, equipada com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Além disso, a aeronave conta com um sistema de comunicação via satélite e um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. Outra aeronave sendo utilizada nas operações é a H-60 Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que está auxiliando a FAB nas buscas pelo helicóptero. Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar têm colaborado utilizando drones, helicópteros e sobrevoando a área em busca de qualquer sinal da aeronave desaparecida. Até o momento, no entanto, nenhum indício foi encontrado.
O Corpo de Bombeiros também está envolvido nas buscas, verificando locais específicos que não puderam ser acessados devido às más condições meteorológicas. Apesar dos esforços das equipes de resgate, as quatro pessoas continuam desaparecidas e a angústia das famílias aumenta a cada dia que passa sem notícias. As autoridades seguem empenhadas em encontrar o helicóptero e os ocupantes, mantendo as operações de busca em andamento.
