Através de um posicionamento oficial, o governo brasileiro expressou sua preocupação em relação a essas declarações, reforçando que medidas que constituem violações do Direito Internacional aprofundam tensões e prejudicam as perspectivas de alcançar a paz na região. O direito internacional proíbe o deslocamento forçado de populações e a aquisição de territórios por meio da guerra. O governo brasileiro não estaria sozinho nessa crítica, uma vez que a União Europeia, países árabes, a Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos (EUA) também se posicionaram criticando as declarações do ministro israelense.
Além disso, recentemente, o Escritório de Direitos Humanos da ONU (Ocha) reportou a ocorrência de pesados bombardeios em Gaza, resultando na evacuação de 1,9 milhão de pessoas, ou seja, 85% da população de Gaza. Nesse contexto, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou que mais de 1,1 milhão de crianças palestinas correm o risco de morrer por doenças evitáveis e falta de água e alimentos em Gaza. Desde o início das hostilidades no Oriente Médio, estima-se que 22,6 mil palestinos foram assassinados, sendo 70% de mulheres e crianças. Do lado israelense, morreram 1,2 mil pessoas no ataque do Hamas do dia 7 de outubro. Além disso, 173 soldados de Israel teriam morrido nos conflitos contra o Hamas em Gaza, além de 1.020 soldados feridos, segundo o Exército israelense.
Portanto, as recentes declarações e a situação atual na região do Oriente Médio levantam preocupações em relação à paz e estabilidade na região, levando diversos países e organizações internacionais a se manifestarem e criticarem as ações e declarações das autoridades israelenses.