O corpo da artista foi encontrado na sexta-feira (5), enterrado em uma área de mata na cidade de Presidente Figueiredo, localizada a 117 km de Manaus. A identificação e autópsia estão sendo realizadas pelo Departamento de Polícia Técnico-Científico, porém o delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas, Guilherme Torres, confirmou que o corpo encontrado é de Julieta.
No mesmo dia, um casal foi preso sob suspeita de envolvimento na morte da artista, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, assim como os detalhes sobre as circunstâncias da morte.
Durante as buscas, partes da bicicleta de Julieta Hernández foram localizadas nas proximidades onde seu corpo foi encontrado. O local fica próximo de onde a artista estava hospedada na cidade.
Julieta não só era uma artista circense, como também uma cicloviajante, percorrendo cidades do interior do Amazonas. A notícia de sua morte causou comoção entre amigos e colegas, com o grupo Circo de Só Ladies, do qual Julieta fazia parte, lamentando a perda da artista. Eles exaltaram a personalidade de Julieta, descrevendo-a como alguém que carregava seus sonhos na bicicleta e alegrava pessoas por todo o Brasil.
O grupo vinha utilizando as redes sociais para obter pistas e informações desde o desaparecimento de Julieta. Sua morte foi um duro golpe para a comunidade artística, que lamentou a perda de uma profissional tão talentosa e querida. A tragédia também reforça a importância de se combater a violência contra as mulheres, especialmente em situações de feminicídio.
A morte de Julieta Inés Hernández Martínez é uma perda irreparável para a comunidade circense e para todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecer e se encantar com o talento da artista. Que sua memória e legado continuem a inspirar e alegrar aqueles que tiveram a oportunidade de compartilhar momentos ao seu lado.