Nascida na Baixada Santista, Claudia cursou faculdade de história em Santos, onde morava com a família. Após se casar duas vezes, decidiu ajudar o segundo marido, dono de uma loja de discos no bairro do Gonzaga. Porém, o casamento acabou e Claudia se mudou para Campinas com seu filho, Thiago, e se dedicou novamente à carreira de professora.
A paixão de Claudia Fonseca Dias Pinto pela música era evidente, trabalhando ao lado do marido em uma loja de discos, onde tinha contato direto com seus ídolos da música brasileira, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento e Ivan Lins. Após a separação, retornou à sala de aula e lecionou até sua aposentadoria, em julho de 2020.
Além de seu domínio em história, a professora também tinha talento para a música, atuando como pianista e cantando no coral do maestro Paulo Rowlands, de Campinas. Sua paixão pela literatura, principalmente no gênero policial, a levava a ler pelo menos dez livros por mês. E sua viagem inesquecível foi a Portugal, onde pôde vivenciar de perto a história que ensinava em sala de aula.
Defensora dos animais, Claudia chegou a ter nove gatos com sua irmã e seu filho. Atualmente, sua residência abriga três gatos e dois cães vira-latas, Benjor e Miúcha, que continuam a viver tranquilamente apesar da ausência da tutora.
Infelizmente, em outubro de 2020, Claudia foi internada por problemas renais e, após mais de 40 dias no hospital, faleceu em casa no último mês de dezembro, vítima de uma parada cardíaca. Além da irmã, do filho e dos animais de estimação, a professora deixou um legado de conhecimento para gerações de ex-alunos. Claudia Fonseca Dias Pinto será sempre lembrada como uma professora dedicada e apaixonada pelo ensino.
