Com 15 tripulantes a bordo, o esquadrão já voou aproximadamente 32 horas em busca do helicóptero desaparecido. O Pelicano é responsável por operações de busca e salvamento em todo o território nacional.
Apesar dos esforços, a área de buscas totalizando cinco mil metros quadrados ainda não apresentou vestígios do helicóptero desaparecido. A aeronave partiu do Campo de Marte no último domingo, com destino a Ilhabela, com um piloto e três passageiros a bordo.
Além do piloto, estavam no helicóptero Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio. O último contato com a torre de controle foi às 15h10 de domingo, quando sobrevoava Caraguatatuba. A Polícia Militar também está auxiliando nas buscas, por meio do Comando de Aviação da PM, com o Águia 24.
A procura, liderada pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico, ocorre ao longo desta sexta-feira, mesmo diante das condições meteorológicas desfavoráveis e do relevo montanhoso na região. O SC-105 Amazonas é equipado com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Além disso, um sistema de comunicação via satélite permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento, mesmo em voos a baixa altura. A aeronave também conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho, possibilitando buscas específicas, como a detecção de uma aeronave encoberta pela vegetação ou de uma pessoa no mar.
O mistério sobre o desaparecimento do helicóptero e seus ocupantes permanece, e as equipes de busca continuam empenhadas em encontrar alguma pista que possa levar ao paradeiro da aeronave. As autoridades e familiares aguardam ansiosamente por novidades sobre o caso.