As revelações feitas por Alexandre de Moraes em uma entrevista ao jornal O Globo apontam para uma trama assustadora, onde a preparação de planos para prisão e assassinato do magistrado teria envolvido até a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com o ministro do STF, foram identificados três planos para prender e matar o magistrado, sendo um deles prevendo o enforcamento na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Cappelli ressaltou a gravidade do suposto plano, afirmando que a existência de tal conspiração revela o que estava em curso no Brasil. Afirmou ainda que a informação será apurada minuciosamente e que os autores do plano serão levados à Justiça.
Além disso, Cappelli utilizou uma rede social para expressar sua indignação, dizendo que o plano contra o ministro Alexandre de Moraes indigna todos os democratas e que todas as medidas serão tomadas para identificar e punir os responsáveis. Acrescentou ainda que “eles acertarão suas contas com a Justiça e com a história”.
Os fatos relatados remontam ao dia 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial de 2022, invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pedindo um golpe militar no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes se destacou como um dos principais alvos das manifestações golpistas iniciadas após o segundo turno da eleição de outubro de 2022.
As revelações feitas pelo ministro Cappelli e por Alexandre de Moraes instigam uma série de questionamentos sobre a estabilidade política e a segurança das autoridades no Brasil. Essa situação certamente repercutirá significativamente no cenário nacional e internacional enquanto as investigações avançam para esclarecer os detalhes desse suposto plano.
