O protesto foi liderado principalmente por estudantes, que entoavam cânticos e gritos pedindo a revogação do aumento. Para eles, o aumento da tarifa em São Paulo está associado a uma tentativa de privatização do transporte público, o que prejudicaria principalmente os mais vulneráveis.
Os manifestantes também ressaltaram que o aumento na tarifa causa uma série de problemas, incluindo o aumento da evasão escolar. Segundo eles, o aumento de R$ 0,60 no valor das passagens pode representar uma grande dificuldade financeira para os alunos mais pobres, afetando diretamente seu acesso à educação.
Para Diego Ferreira, diretor de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), o ato é uma manifestação não só contra o aumento da tarifa, mas também pelo passe livre e contra a privatização do transporte público. Já Sofia Rocha, dirigente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de São Paulo (DCE Livre Alexandre Vannucchi Leme), ressaltou que o protesto tem diversas outras bandeiras, incluindo o passe livre e a tarifa zero para os trabalhadores.
Procurado pela Agência Brasil, o governo de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o protesto.
O aumento nas tarifas de transporte coletivo sobre trilhos em São Paulo continua sendo pauta de discussão e insatisfação por parte da população. O protesto demonstra a importância do transporte público acessível e da necessidade de políticas que visem garantir o acesso de todos, independentemente de sua condição financeira. A resposta do governo de São Paulo a essa manifestação e as possíveis medidas que serão adotadas em relação ao aumento nas tarifas devem ser aguardadas nos próximos dias.