No entanto, a prioridade imediata de Ednaldo é inscrever a seleção brasileira no Pré-Olímpico, cujo prazo se encerra nesta sexta-feira. De acordo com o presidente da CBF, a pressa em definir a comissão técnica e inscrever a equipe na competição foi determinante para sua recondução ao cargo, uma vez que o risco de prejuízo era considerado iminente.
Ednaldo Rodrigues já mencionou que resolveu a questão do técnico e da comissão técnica definitiva da seleção principal é um dos seus objetivos urgentes ao reassumir a presidência da CBF. Além disso, o dirigente quer definir logo quem será o coordenador de seleções, cargo que está vago desde a saída de Juninho Paulista.
Um dos nomes que agrada a Ednaldo é o de Dorival Júnior, treinador do São Paulo. No entanto, mesmo sendo um desejo do presidente da CBF, ainda não houve convite formal ao treinador, tampouco qualquer tipo de negociação entre as partes. Outro nome que entra na pauta para ocupar o cargo de coordenador de seleções é o ex-jogador Filipe Luís, recém-aposentado dos gramados.
A decisão liminar que determinou o retorno de Ednaldo ao cargo ocorreu após o cancelamento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a entidade e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), em março de 2022. A situação gerou uma série de impasses, desencadeando a deposição temporária do dirigente.
No entanto, a decisão do STF revogou a suspensão de Ednaldo, demonstrando que a deposição do presidente da CBF poderia acarretar na seleção brasileira fora dos Jogos Olímpicos de Paris, gerando um prejuízo iminente. A medida liminar é vista como reversível e, de acordo com Gilmar Mendes, não configura uma intervenção estatal indevida na CBF.
Portanto, com a recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF, o foco agora está na definição do novo técnico da seleção brasileira e na inscrição da equipe no Pré-Olímpico, buscando solucionar as questões pendentes e acelerar os processos de forma a manter o país competitivo nas competições internacionais de futebol.
