Itamaraty condena ataque com explosivos que deixou 100 mortos no Irã durante cerimônia em homenagem a general Soleimani.

Nesta quarta-feira (3), o Itamaraty emitiu uma nota oficial condenando veementemente o ataque com explosivos que resultou na morte de cerca de 100 pessoas e deixou mais de 200 feridos na cidade de Kerman, no Irã. O atentado ocorreu durante uma cerimônia em homenagem aos quatro anos da morte do general Qassem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana.

No comunicado, o Brasil expressou suas condolências às famílias das vítimas e solidariedade ao povo e ao governo da República Islâmica do Irã. Além disso, reiterou seu mais firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo.

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O ataque é mais um capítulo da tensão entre Estados Unidos e Irã desde a morte de Soleimani, que foi um dos principais líderes militares do país persa. O general foi morto em um ataque de drone executado pelos EUA em janeiro de 2020, por ordem do então presidente Donald Trump.

Autoridades iranianas afirmam que as explosões nas proximidades do cemitério de Kerman foram ataques terroristas, porém, até o momento, nenhum grupo ou país reivindicou a autoria do ato.

O atentado gerou repercussão internacional e inflamou ainda mais as tensões na região do Oriente Médio. Países e organismos internacionais condenaram veementemente o ataque, destacando a necessidade de diálogo e paz na região.

A situação é acompanhada de perto pela comunidade internacional, que teme uma escalada de violência e o aprofundamento do conflito entre os países envolvidos. O atentado em Kerman reacende o debate sobre as relações instáveis entre Irã e Estados Unidos, além de colocar em xeque a segurança e estabilidade na região do Oriente Médio.

Diante desse cenário preocupante, a expectativa é que haja um esforço conjunto da comunidade internacional para evitar que o conflito se intensifique e que seja promovido um diálogo construtivo entre as partes envolvidas. A diplomacia e a negociação são essenciais para a busca de soluções pacíficas e a construção de um cenário mais estável e seguro no Oriente Médio.

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