Dentre as áreas mais afetadas estão a educação e mobilidade, mas também há metas pendentes em cultura, meio ambiente e saúde. Por exemplo, das 12 CEUs previstos, apenas 4 foram implantados, enquanto as salas de cinemas e territórios educadores não saíram do papel.
Na área de saúde, o prefeito conseguiu implantar apenas 9 das 15 UPAs planejadas e 9 dos 16 espaços destinados para o atendimento de saúde bucal. Por outro lado, algumas metas foram cumpridas, como a ampliação da iluminação pública com lâmpadas LED em 330 mil pontos, a licença de 300 mil moradias populares e pavimentação de 480 mil metros quadrados de vias sem asfalto. Também foram entregues a ampliação das ações protetivas para mulheres vítimas de violência e a implantação de um hospital veterinário.
No entanto, a maior dificuldade da gestão tem sido na área de trânsito e mobilidade, em que menos da metade das propostas estabelecidas foram cumpridas. Mesmo depois de modificações feitas pelo prefeito nas propostas, muitas metas ainda não foram alcançadas.
Apesar das dificuldades em cumprir as metas estabelecidas, a prefeitura segue com um saldo significativo em caixa, fechando o mês de outubro com um saldo de R$ 32,8 bilhões. No entanto, as pendências no programa de metas podem servir de munição aos rivais do prefeito nas eleições de 2024.
A baixa execução das metas estabelecidas e as dificuldades enfrentadas pela gestão de Ricardo Nunes colocam em xeque a imagem do prefeito e seu possível plano de reeleição. A expectativa da população em relação aos recursos e promessas não cumpridos é alta, e a falta de entrega das metas pode impactar diretamente na aceitação do atual prefeito em uma possível reeleição em 2024. É necessário que a gestão de Ricardo Nunes encontre soluções rápidas e eficientes para cumprir as metas estabelecidas e garantir a confiança da população paulistana.
