As vítimas, oriundas da cidade de Paracatu, em Minas Gerais, foram periciadas e identificadas antes de serem liberadas para suas respectivas famílias. A polícia catarinense, por meio da Polícia Científica de Santa Catarina, está investigando o caso e a principal linha de investigação aponta para a intoxicação por monóxido de carbono, um gás altamente tóxico gerado pela combustão do motor e expelido pelo escapamento de veículos automotivos.
A suspeita da polícia recai sobre uma possível falha mecânica que teria causado o vazamento do gás pelo sistema de ar-condicionado do veículo. Segundo as autoridades, o carro passou por uma customização mecânica para gerar mais barulho, o que levanta a possibilidade de que essa modificação tenha contribuído para o incidente. Os corpos das vítimas não apresentavam sinais de violência.
O delegado da Polícia Civil Bruno Effori informou que os jovens começaram a sentir mal-estar e decidiram permanecer dentro do veículo com o ar-condicionado ligado, sem saber do possível vazamento do monóxido de carbono. Esse gás, incolor e inodoro, é altamente letal se inalado em grande quantidade ou por longos períodos em locais fechados.
Os exames periciais no carro e a análise dos corpos das vítimas ainda estão pendentes e devem ser concluídos nos próximos dias. Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram os primeiros socorros, mas infelizmente não obtiveram sucesso em reanimar as vítimas.
Diante dessa tragédia, a Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú decretou luto oficial. A comoção tomou conta da cidade e a investigação sobre o caso continua em andamento. A Divisão de Investigação Criminal de Balneário Camboriú instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias dessas mortes. A população aguarda por respostas e, principalmente, por medidas que possam prevenir novos episódios trágicos como esse.