Além da vítima fatal, pelo menos seis casas foram danificadas pelos terremotos, com pessoas presas dentro delas. Um incêndio eclodiu na cidade de Wajima, na província de Ishikawa, e mais de 30 mil residências ficaram sem eletricidade. A Agência Meteorológica recomendou a retirada de pessoas em áreas de alerta e o afastamento de regiões costeiras e com rios, devido à observação de tsunamis em vários lugares.
Inicialmente, foi emitido um grande alerta de tsunami para Ishikawa, bem como avisos de tsunami de nível inferior para o resto da costa oeste da ilha de Honshu e para a ilha principal mais ao norte, Hokkaido. No entanto, o alerta foi rebaixado para tsunami normal algumas horas depois, o que significa que as águas ainda podem atingir até 3 metros.
O porta-voz do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, confirmou que militares estão participando dos esforços de resgate. Ainda segundo a NHK, a Agência Meteorológica do Japão alterou todos os alertas de tsunami emitidos para as prefeituras de Hokuriku, Niigata, Yamagata e norte de Hyogo para avisos de tsunami. O jornal não divulgou informações sobre possíveis danos adicionais ou sobre a projeção de mais terremotos na região.
Após a confirmação da morte e dos estragos causados pelos terremotos e tsunamis, as autoridades japonesas devem concentrar-se nos esforços de recuperação e assistência à população afetada. A situação no Japão continua a ser monitorada de perto, devido à potencial ocorrência de réplicas e novos tremores.