O reajuste também atinge a integração no Bilhete Único comum, que passará de R$ 7,65 para R$ 8,20. Além disso, nos bilhetes de 24h, que permitem até dez viagens, a integração passa a custar R$ 19, e a integração com ônibus municipais da cidade de São Paulo, R$ 24. Por fim, a tarifa comum mensal sobe para R$ 243 e a integração mensal custará R$ 362.
O aumento médio das tarifas é de 13,64%, segundo o governo de Tarcísio de Freitas, do Republicanos. Os usuários que recarregarem o Bilhete Único ou o cartão TOP ainda neste domingo (31) poderão utilizar os novos créditos com o valor da passagem antiga, uma vez que o novo valor só será debitado a partir de recargas feitas após 1º de janeiro. O saldo com a tarifa antiga expira em até 180 dias.
O anúncio do reajuste nas tarifas dos transportes administrados pelo governo estadual ou em linhas concedidas foi feito pelo governador em 14 de dezembro. Tarcísio justificou o aumento afirmando que os subsídios para o transporte estavam chegando “na casa do insuportável”. Segundo ele, se fossem ajustados pelo que é devido, a tarifa estaria na casa dos R$ 8 para o EMTU e R$ 6 para CPTM e metrô.
Por sua vez, o prefeito Ricardo Nunes optou por não reajustar a tarifa dos ônibus municipais, mantendo o valor em R$ 4,40. Esta decisão está alinhada com a expectativa de manter a tarifa inalterada em um ano eleitoral, já que o prefeito deve disputar a reeleição em 2024.