Além das mudanças ministeriais, o governo israelense aprovou por unanimidade o adiamento das eleições autárquicas até 27 de fevereiro de 2024. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu destacou que a decisão foi tomada devido à situação de conflito em curso no país. Segundo ele, “normalmente, não realizamos eleições em tempos de guerra, mas essas eleições foram determinadas antecipadamente. Já foram adiadas uma vez. Embora fosse muito difícil adiá-las por um período muito longo, existem duas possibilidades: realizá-las no final de janeiro ou no final de fevereiro”.
Netanyahu recomendou que as eleições sejam realizadas no final de fevereiro para permitir a participação do maior número possível de reservistas, classificando esse direito como “elementar e importante”. No entanto, a decisão de adiamento também está sujeita à aprovação do Comitê de Assuntos Internos do Knesset, o poder legislativo de Israel.
Importante ressaltar que Israel está enfrentando o 86º dia de conflito com o grupo militante Hamas na Faixa de Gaza. O ataque do Hamas, ocorrido em 7 de outubro, resultou na morte de 1.200 pessoas, além de 240 reféns.
As mudanças no governo e o adiamento das eleições refletem o momento delicado pelo qual Israel está passando, com um cenário de conflito interno e tensões externas, o que demanda ações e decisões estratégicas por parte das autoridades governamentais. É importante ficar atento aos desdobramentos dessas decisões no cenário nacional e internacional, à medida que o país enfrenta desafios significativos em diferentes frentes.